O consumidor 2022

O mundo está mudando a um ritmo inédito. Da moda perfeita para aparecer em telas digitais à transformação da casa em um hub, estamos incorporando rapidamente novos hábitos e novos estilos de vida e trabalho.

A pandemia do coronavírus é o maior propulsor global de mudanças dos últimos tempos, resultando em novos hábitos do consumidor. As empresas estão tendo que se adaptar a uma nova realidade, que exige flexibilidade, resiliência e, acima de tudo, criatividade.

Criaremos para um novo tipo de consumidor – não importa o segmento – e é essencial entender o que esse consumidor irá querer a curto, médio e longo prazo. 

Neste momento atual de turbulência, mesmo apoiados na conectividade digital para sobreviver, é o nosso anseio pela conexão humana que verdadeiramente moldará as nossas vidas. 

2020 marca o início da década conectada. O futuro chegará mais rápido do que imaginamos.

Entender esses novos hábitos de compra pode ser a diferença entre o crescimento e a estagnação.

 

Sentimentos do consumidor 2022

 

Medo

  • Incerteza econômica. Segundo um relatório de 2019 publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 14 países (incluindo Austrália, Canadá, Chile, Alemanha, México, França, Reino Unido e EUA), os millennials estão deixando de ser classe média, o que vem causando uma ‘queda na prosperidade’
  • Contágio emocional. Traço comportamental em que as pessoas tendem a adotar e a imitar as emoções umas das outras.
  • No caso do coronavírus, é impossível escapar da heurística(a arte de fazer descobertas) da disponibilidade (a tendência de dar mais peso psicológico aos eventos mais recentes na memória), já que somos bombardeados 24 horas por dia por notícias

 

Dessincronização social 

  • Os mesmos avanços tecnológicos que garantem à sociedade níveis recorde de comodidade (entrega de comida 24 horas e de pedidos on-line no mesmo dia) e de produtividade (equipes de trabalho integradas mundialmente e escritórios existentes) vêm criando uma sociedade dessincronizada
  • Essa dessincronização vem afetando as comunidades e causando a falta de interação consistente entre as pessoas. Os momentos comunitários que antes aconteciam nos mesmos horários – ir ao trabalho, ao correio, à academia e ao supermercado – estão desaparecendo cada vez mais rápido. E com a perda dessas interações diárias, as comunidades estão se rachando. O coronavírus exacerbou isso redefinindo o funcionamento das cidades, esvaziando os centros urbanos e remodelando o conceito de vida normal.

 

Resiliência equitativa 

  • O tema da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a sua política de 2020 é o ‘fortalecimento da resiliência’.
  • positividade tóxica – um conceito que prega que, se manter positivo, e tão somente positivo, é o jeito certo de as pessoas viverem as suas vidas, rejeitando tudo o que desperta negatividade

 

Otimismo radical

  •  O coronavírus nos lançou em uma espiral de ansiedade, mas mesmo em meio às incertezas, devemos reconhecer que nem tudo está perdido. O que perdemos, na verdade, foi a capacidade de separar o que é real do que é falso. 
  • Em nível global, estamos em meio a uma crise epistêmica. A era da pós-verdade, das fake news e das fábricas de rumores que estão nos levando a acreditar em informações falsas e imprecisas. A sociedade está mais polarizada em suas opiniões, gerando a ascensão do catastrofismo.

 

Perfis de consumidores

1- Estabilizadores

  • Os estabilizadores – composto principalmente de Millennials e Geração X – priorizam a estabilidade em todos os aspectos da vida – uma reação à falta de sincronia e a um sentimento de incerteza crônica. Essas pessoas estão começando a deixar de lado o culto à produtividade e a optar pela aceitação radical: desejo de experimentar a vida como ela é. 
  • Pressionados pelo tempo
  • Sobrecarregados
  • Exaustos 
  • Promotores da aceitação
  • Auto-aperfeiçoadores
  • Em busca de um estado zen 
  • Incertos
  • Cansados da otimização
  • Priorizam a estabilidade

 

Estratégias de engajamento 

 

Como se preparar para atender um grupo incerto sobre o futuro e cansado da otimização? 

 

  1. A simplicidade importa 
  2. Comércio calmo 
  3. Comércio unificado = comunicações unificadas

 

Pressionados pelo tempo e sobrecarregados, os estabilizadores se sentem desanimados com a abundância de produtos, tanto nas lojas físicas quanto nas plataformas on-line. Excesso desestimula conversões. 

 

2- Comunitários

  • Equilibrados
  • Solidários
  • Conscientes
  • Focados na carreira
  • Abandonaram centros urbanos
  • Trabalhadores
  • Interessados na comunidade
  • Localistas
  • Ambientalistas
  • Os comunitários estão desesperados para redefinir o ciclo global de agendas cheias e compromissos profissionais frenéticos. Composto principalmente de Millennials e pessoas da Geração X, esse grupo quer fincar raízes em suas comunidades, mas não em suas carreiras, inaugurando uma nova era do localismo. 

 

Investimento na economia circular dentro das comunidades locais.

 

Estratégias de engajamento 

Como as empresas devem se preparar para atender um grupo que estabelece limites entre a vida pessoal e profissional, e que quer investir na economia circular dentro das suas comunidades locais? 

 

  1. Sustentabilidade
  2. Comércio social hiperlocal 
  3. Cidades do interior também são importantes

 

3- Novos otimistas

  • Multigeracionais
  • Ativistas
  • Hiperconectados
  • Aventureiros
  • Alegres
  • Confiantes
  • Altamente sociáveis
  • Práticos
  • Mentalidade coletiva
  • Os novos otimistas são o grupo mais variado de todos, formado por diversos grupos etários, da Geração Z aos Baby Boomers. Porém, apesar da ampla abrangência demográfica, eles têm diversos elementos em comum – o apetite voraz pela felicidade é o mais importante deles
  •  Para os novos otimistas, importam menos as conexões sociais on-line e mais o tempo gasto com amigos e familiares. É a economia de experiência pautada por um sentimento de gratidão.

 

Estratégias de engajamento 

Para falar com um grupo interessado em momentos alegres e celebrações, crie produtos e serviços que acompanhem esse estilo de vida, invista em iniciativas hiperlocalizadas e abrace o poder do coletivo. 

 

  1. Comércio em livestream 
  2. Compras em RA/RV: do hype à conveniência 
  3. A evolução dos serviços sob demanda 
  4. O poder (e a renda) do coletivo

 

Simplifique a experiência do usuário nos apps de compra – quanto menos etapas, mais vendas.

 

Com esses perfis em mente, você saberia responder em quais deles se encaixa o público-alvo da sua empresa? O Estúdio Oggi está aqui para te ajudar a traçar esses perfis e criar conteúdos personalizados para cada um deles. 

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!